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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cresce o interesse pela mineração no fundo do mar

O Brasil vem despertando também para as riquezas minerais escondidas no fundo do mar. Entre 2009 e 2010, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) recebeu 637 pedidos de empresas para pesquisar ao longo da plataforma continental brasileira. Um salto em relação ao período 2007/2008, quando os requerimentos somaram apenas 56.

Duas empresas já ultrapassaram a fase de estudos e conseguiram autorização do Ministério das Minas e Energia para lavrar minério na plataforma continental jurídica brasileira, uma área de 4,5 milhões de km², conhecida como Amazônia Azul pela biodiversidade.

A primeira autorização foi dada à empresa Fertimar, que explora carbonato de cálcio na costa do Espírito Santo. A empresa começou sua investida pesquisando fosfato, de olho no mercado de fertilizantes. A outra autorização tem cerca de um mês e foi recebida pela Dragamar Tecnologia, que vai extrair calcário marinho do litoral do Maranhão, região que tem as maiores reservas do insumo no País. Para Miguel Nery, diretor do DNPM, a corrida por minerais em mar é uma tendência que esbarra no fator custo.

Uma das empresas que sentiram esse problema foi a Itafoz, que solicitou 1,2 mil requerimentos de pesquisa entre 2008 e 2009. “O nosso interesse era explorar potássio no pré-sal”, disse o presidente da empresa, Antenor Silva. Segundo ele, a Itafoz analisou oportunidades no litoral entre Sergipe e São Paulo. No entanto, os investimentos precisariam ser muito alto para viabilizar a extração onde foram encontrados indícios do produto. “Queríamos jazidas que estivessem entre mil e 1,5 mil metros de profundidade. O que achamos estava a 2,5 mil”, disse. Por conta disso, a empresa decidiu desistir de quase todos os requerimentos feitos. “Ficamos apenas com três áreas - em Sergipe, Bahia e São Paulo -, porque elas são muito boas.”

Custo:
Segundo ele, o problema de ter muitas áreas requeridas é o custo elevado de manutenção, pois é preciso pagar a Taxa Anual por Hectare (TAH) ao governo. Apesar disso, o executivo enfatizou que a Itafoz não desistiu de buscar oportunidades. “Acho que o interesse por pesquisa e extração no mar vai crescer. Isso não acontece só no Brasil, é tendência no mundo inteiro.” Ele citou como exemplo a Austrália, que tem empresas extraindo minerais do mar, e a Namíbia, que já extrai há anos diamantes do fundo do oceano. A Europa, observou, também tem uma grande produção de calcário vinda do mar.

No Brasil, o interesse por minerais usados na fabricação de fertilizantes também vem direcionando a entrada do País nessa corrida pelas riquezas minerais. O chefe da divisão de Geologia Marinha do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Kaiser Gonçalves de Souza, conta que o setor responde por 80% dos mais de mil pedidos feitos em 2010 para pesquisa em áreas na plataforma continental brasileira.

Fonte: InfoMineBrasil

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

MATÉRIA – DESASTRES NATURAIS: Deslizamento de terra

O crescimento imobiliário desenfreado e os novos assentamentos urbanos estão, cada vez mais, colocando o homem e a natureza em risco. À medida que construímos em locais de encostas íngremes, em terrenos de grande instabilidade, em flancos das grandes elevações, em proximidades da planície aluvial de rios ou em áreas de influência de córregos e drenagens, estaremos correndo o risco de perder os nossos investimentos e as nossas vidas. Pois estas são áreas onde os deslizamentos de terra se sucedem ao longo dos anos. Porém, ano após ano as notícias se repetem. E sempre nas épocas chuvosas, os escorregamentos em áreas urbanas com forte declividade são responsáveis por inúmeras tragédias - como a que vimos ocorrer na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro neste início de ano.

As cidades mais afetadas foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. Já foram contabilizadas 814 mortes até o momento além de centenas de desaparecidos e cerca de 15 mil desalojados em consequência do desastre natural. A tragédia já está sendo considerada como o maior desastre climático da história do país, superando os 463 mortos do temporal que atingiu a cidade paulista de Caraguatatuba, em 1967. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o sistema meteorológico que causou as chuvas foi a Zona de Convergência de Umidade, que parte com vapor de água da Amazônia e segue afunilando até a Região Sudeste.


Localização dos municípios mais atingidos. Da esquerda para a direita: Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Teresópolis, Sumidouro e Nova Friburgo.

O deslizamento de terra é na verdade apenas uma categoria dos chamados movimentos de massa: processo de vertente que envolve o desprendimento e transporte de solo e/ou material rochoso encosta abaixo. Os deslizamentos, assim como outros movimentos de massa, fazem parte da dinâmica natural de transformação e formação da crosta terrestre e estão relacionados também a fenômenos naturais como gravidade e variações climáticas. Esses movimentos podem ocorrer lentamente durante anos ou podem acontecer em questão de minutos.

Acontece que, quando estes movimentos acontecem em locais onde ocorre a ocupação humana os resultados podem ser desastrosos. Em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo o que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado. O problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada.

Embora os deslizamentos e outros movimentos de massa sejam fenômenos naturais, alguns fatores externos relacionados à ocupação antrópica interferem decisivamente na ocorrência ou agravamento destes movimentos. O principal é a ocupação desordenada de encostas e morros que adicionam carga extra ao peso da massa sedimentada já existente ali, e a conseqüente supressão da vegetação natural que deixa o solo ainda mais exposto a ação do intemperismo físico (meteorização mecânica).

O solo exposto sofre compactação devido ao impacto das gotas de chuva e acabam surgindo áreas de escoamento com o conseqüente surgimento de rachaduras e fendas que favorecem os deslizamentos. A construção de estradas em locais inadequados também contribui para a ocorrência de deslizamentos por causa das vibrações provocadas pelo tráfego intenso que acaba causando instabilidade nas encostas. Quanto mais íngreme for a encosta, maior a possibilidade de que ocorram deslizamentos.

Basicamente, os deslizamentos de terra ocorrem quando o solo que está sobre uma camada rochosa sofre desagregação (devido a alguns dos fatores citados acima) e, literalmente, escorrega sobre essa camada. O deslizamento ocorrerá quando a força da gravidade atuando sobre a encosta for maior que o atrito existente entre as partículas.



>> Mas como identificar um risco de deslizamento?

-Se você observar rachaduras ou fendas em alguma encosta, o surgimento de minas d’água, a inclinação anormal de postes ou árvores fique atento. Estes são sinais de que a qualquer momento podem ocorrer deslizamentos de terra na encosta. Avise imediatamente o corpo de bombeiros ou a defesa civil e aos moradores próximos da área afetada para que saiam de casa em caso de chuva.

-Evite a construção em zonas de risco e peça sempre permissão da prefeitura de sua cidade para escavar em encostas.

-Outra forma de evitar o deslizamento é não desmatando ou reflorestando as áreas de encosta, mas isso deve ser feito com a ajuda de algum profissional que poderá indicar quais tipos de plantas podem ser utilizadas no local. Geralmente árvores ou plantas com raízes curtas como a bananeira ou que acumulam água próxima a raiz como os coqueiros tendem a piorar a situação. Já gramíneas, capim e algumas qualidades de leguminosas ou outras plantas com raízes profundas tendem a manter a coesão do solo e protegê-lo evitando deslizamentos.


Fontes:
http://www.geologo.com.br/MAINLINK.ASP?VAIPARA=Deslizamentos
http://www.infoescola.com/geologia/deslizamento-de-terra/
http://ambiente.hsw.uol.com.br/deslizamento-de-terra6.htm

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mineradoras aumentam preço do ferro

A produção das maiores mineradoras de ferro do mundo está num nível recorde e elas começaram a reajustar os preços, mantendo a tendência de alta que começou de verdade na segunda metade de 2010.

As siderúrgicas, maiores compradoras do ferro transportado pelo mar, é que estão levando a facada e alertam em seus resultados que o preço da matéria-prima vai prejudicar seus lucros na maior parte do ano.

A terceira maior siderúrgica do mundo em faturamento, a sul-coreana Posco, informou este mês que o lucro caiu 60% no último trimestre de 2010 frente um ano antes, em parte por causa da forte alta no preço do ferro e do carvão coque, os dois principais ingredientes da produção de aço. A Posco informou que seus custos com minério de ferro subiram 8% e ela espera que os preços continuam subindo. “Esperamos que a matéria-prima aumente, mas é difícil para nós repassar totalmente o custo em nossos produtos”, disse o diretor-presidente da Posco, Chung Joon-yang durante a divulgação dos resultados trimestrais da empresa, este mês.

Semana que vem, durante a divulgação de seus resultados, a japonesa Nippon Steel Corp., que também importa muito ferro, deve divulgar que seus lucros também estão sendo prejudicados pela alta do ferro. Enquanto isso, as maiores mineradoras do mundo, a Rio Tinto, a Vale SA e a BHP Billiton, estão divulgando que suas minas de ferro, um de seus produtos mais lucrativos, estão operando a todo vapor.

A produção de ferro das operações mundiais da Rio Tinto bateu um novo recorde trimestral, atingindo 65 milhões de toneladas, e um novo recorde anual de 239 milhões de toneladas, uma alta de 3% e de 9%, respectivamente, em relação ao mesmo período um ano antes. A BHP informou que a produção de ferro do trimestre subiu 4% frente um ano antes.

O preço do ferro está oscilando em US$ 186 a tonelada, segundo o índice da Platts, voltando ao valor atingido em abril, o mais alto dos últimos dois anos. A Vale aumentou o preço do ferro em 7% este mês. A BHP está tentando se afastar ainda mais da dependência dos índices trimestrais de preços e vender mais ferro com base na oferta e na demanda do momento. Na essência, ela quer determinar o preço do ferro na hora em que o cliente precisar dele. “Gostaríamos que receber o preço do mercado do dia, todo dia, por todas as nossas commodities, já que acreditamos que transparência no preço é bom para os consumidores e os produtores”, disse a analistas o diretor-presidente da BHP, Marius Kloppers. A BHP vende hoje em dia 90% de sua produção a esses preços de curto prazo.

Em preparação para a continuidade dos aumentos na matéria-prima, as siderúrgicas estão tentando aumentar seus próprios preços para compensar a alta. A segunda maior siderúrgica do mundo, a chinesa Baoshan Iron & Steel Co., já anunciou alta entre 3% e 7% em alguns de seus produtos mais importantes. Na América do Norte, o preço do aço laminado a quente, um produto básico, já subiu fortemente — cerca de 20% desde novembro. Espera-se que sejam anunciados mais reajustes, mas se eles vão se sustentar depende da demanda e da oferta de cada região. No Brasil e na China os reajustes devem resistir porque a demanda continua relativamente forte para os produtos de aço. Mas em lugares como a Coreia do Sul e a América do Norte, os reajustes provavelmente serão menos duradouros.

Nos EUA, as usinas siderúrgicas estão operando a entre 70% e 75% da capacidade, um nível lucrativo mas que não indica uma demanda muito forte. “A sustentabilidade desses reajustes do aço é altamente questionável”, disse o analista Leonardo Correa, do Barclays Capital, num relatório de pesquisa divulgado este mês.

Fonte: InfoMineBrasil



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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

OFICIAL Venezuela tem maior reserva de petróleo do mundo

A Venezuela informou nesta quarta-feira através de seu ministro de Petróleo, Rafael Ramírez, que conseguiu certificar um volume de reservas de petróleo de 297 bilhões de barris, o que a converte no maior depósito de petróleo do mundo, na frente da Arábia Saudita. "No fim do ano de 2010, tínhamos um nível de 217 bilhões de barris de petróleo e estamos agora, no início deste ano, já em posição de certificar 297 bilhões de barris", declarou o ministro à imprensa.

Com estes novos valores divulgados por Ramírez, a Venezuela se estabelece como o país com as maiores reservas de petróleo, na frente da Arábia Saudita, que conta com 266 bilhões de barris, e de países como Irã ou Kuwait, segundo dados da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os números fornecidos pelo governo coletam dados da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e das diferentes empresas estrangeiras que trabalham no país. Posteriormente, estes números também são certificados pela Opep.

Ramírez lembrou que quando o presidente Hugo Chávez venceu as eleições pela primeira vez, em 1998, a Venezuela, maior produtor sul-americano de petróleo, tinha um nível de reservas de 75 bilhões de barris de petróleo. "Seremos um país centenário na produção de petróleo, mas, diferente de muitos países que esgotaram sua base de recursos, a Venezuela segue ampliando sua base de recursos", comemorou o ministro.

Do total de 297 bilhões de barris de petróleo de reservas, "220 bilhões são da Faixa do Orinoco, que nos dá como base de recursos um piso sólido e certo para todo o nosso plano de expansão", afirmou Ramírez.

A Faixa do Orinoco, uma área de 55.314 km2 situada a leste da Venezuela, é, sem dúvida, a mais rica reserva de hidrocarbonetos do mundo. Entretanto, o petróleo extraído no local é pesado e extrapesado, o que requer altos investimentos e logística estrangeira para sua extração e refino antes de ser comercializado.

Desde 2007, quando o governo da Venezuela recuperou o controle de seus recursos petroleiros, a estatal PDVSA recorre a diversos sócios externos para certificar reservas e explorar petróleo.

Fonte: Veja online


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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MATÉRIA-Fatores que determinam o preço das gemas

Por Pércio de Moraes Branco

O termo gema designa, além das pedras preciosas, também substâncias orgânicas, como pérola, âmbar, coral, madrepérola, marfim, etc., as pedras sintéticas (cada vez mais numerosas) e as artificiais (poucas). De todas elas, porém, as mais valiosas são as gemas minerais naturais.

O que torna um mineral valioso como adorno pessoal são basicamente duas características, a beleza e a raridade. Mas, isso não significa que a gema mais rara é sempre mais valiosa. O citrino e a ametista, por exemplo, ambas variedades de quartzo, têm preços diferentes; a ametista, embora mais comum, é mais valiosa. Por outro lado, podem ocorrer alguns paradoxos. A andaluzita, por exemplo, é uma gema relativamente rara e, por isso, é pouco conhecida. Sendo pouco conhecida, é pouco procurada e, com pouca procura, acaba sendo relativamente barata.

Outro fator a ser considerado é a moda. Há épocas em que uma determinada gema é mais procurada, enquanto outras caem em relativo esquecimento. E há enfim, a questão da abundância ou escassez local: a ametista e a ágata são muito mais baratas no Brasil, maior produtor mundial, do que na Europa.

O diamante, em vários aspectos a mais importante das gemas, tem seu valor muito influenciado por um fator extra: a produção e a venda desta gema são, em grande parte, controladas por uma única empresa, a DeBeers Consolited Mines, que controla a oferta e, dessa maneira, influencia muito no preço final. Essa influência já foi maior, e a tendência é diminuir ainda mais pela crescente presença dos diamantes sintéticos no mercado de gemas.

O valor de uma pedra preciosa em particular depende de quatro fatores:
a- Tamanho: uma gema de 1 quilate (200 mg), por exemplo, sempre valerá mais que duas de meio quilate com mesma qualidade. Convém lembrar também que as gemas têm diferentes densidades (a opala é bem mais leve que o topázio) e, assim, gemas de mesmo tamanho podem ter pesos diferentes.
b - Cor: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma exceção e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for. É importante também que a cor seja uniforme.
c - Pureza: a ausência de inclusões (impurezas e fraturas) é sempre desejável. Esmeraldas, porém, só se mostram puras em gemas muito pequenas, pois é normal que sejam cheias de fraturas, preenchidas por impurezas.
d - lapidação: gema de boa cor e boa pureza pode ter seu preço diminuído se não for bem lapidada. Isso é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo, na grande maioria das vezes, incolor, tem no brilho uma característica importante. E bom brilho depende muito de uma boa lapidação.

Tudo isso torna bastante difícil elaborar uma lista das gemas mais valiosas, a menos que se considere puramente o valor de mercado.  Aí, basta ver a cotação atual em empresas especializadas, lembrando, porém, que os valores mudam de acordo com variáveis acima e outras, previsíveis em maior ou menor grau.

Levando em conta critérios técnicos e mercadológicos e usando o maior preço médio por quilate (1 quilate=200 mg) pago no mercado internacional.

Ranking das 10 gemas mais valiosas atualmente:

1º Diamante – até US$ 63.000 por quilate. Valor passível de influência pela presença crescente de diamantes sintéticos no mercado.


Diamante

2º Turmalina Paraíba – até US$ 15.000 por quilate. Descoberta inicialmente na Paraíba (daí seu nome), foi posteriormente descoberta também na África. As jazidas brasileiras, porém, já estão esgotadas e as africanas estão em vias de exaustão, o que deverá elevar esse preço (se já não elevou). Valor tão alto explica-se pela incomparável cor azul dessas gemas.


Turmalina paraíba

3º e 4º Rubi e Safira – até US$ 12.000 por quilate. Rubi e safira são diferentes variedades de um mesmo mineral, o coríndon. O rubi é vermelho e a safira pode ter qualquer outra cor, sendo mais valiosa a azul.

Rubi
 
Safira
5º, 6º e 7º Esmeralda, Opala-negra e Alexandrita – até US$ 9.000 por quilate. O preço da esmeralda varia muito em razão das impurezas que pode ter; gemas puras são sempre de pequenas dimensões. A Opala-negra é aquela que tem um fundo escuro, sobre o qual ficam ressaltadas suas numerosas cores. A alexandrita, além de muito rara, destaca-se por ter cor verde em luz natural e vermelha em luz artificial.
Esmeralda

Opala Negra

Alexandrita
 8º – até US$ 5.000. O demantóide é uma rara granada de cor verde.

Demantóide
9º Olho-de-gato – até US$ 3.500. Variedade de crisoberilo, como a alexandrita, o olho-de-gato recebe este nome por exibir chatoyance, faixa luminosa que lhe dá o aspecto de um olho de felino.  Embora essa característica esteja presente também em outras gemas, nenhuma delas atinge preço tão alto.
Olho de Gato
10º Topázio-imperial – até US$ 2.000.  Produzido apenas no Brasil, o topázio-imperial tem cor laranja, rosa, salmão ou avermelhada. Delas, a mais valorizada é a vermelha. 
Topázio Imperial


Fonte: CPRM

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Geólogos detalham novas riquezas minerais do Piauí

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) vai divulgar em julho deste ano os novos mapas geológicos do cristalino piauiense, onde é alta a possibilidade de ocorrências de minerais metálicos, como ferro e níquel, e material para construção civil, como brita, argila e areia.

"Esta é a chamada região quente do Piauí, onde a favorabilidade para a ocorrência de minerais metálicos é muito grande" adiantou o superintendente da CPRM no Piauí, o geólogo Antônio Reinaldo Soares Filho.

Os mapas geológicos que estão sendo concluídos, na escala 1:100.000, detalham a região de São Raimundo Nonato e dos municípios de Fronteiras, Coronel José Dias e Avelino Lopes.

"O trabalho da CPRM é o de detalhar as regiões onde existem possibilidades de ocorrência de minérios. Por este trabalho, as empresas interessadas podem requerer autorização para pesquisas de dimensão de jazidas e viabilidade econômica" explicou.

Ainda, segundo o geólogo, todas as áreas mapeadas pela companhia na região de Paulistana, onde já é praticamente certa a ocorrência de minerais, entre eles o ferro, já foram requeridas por empresas privadas que estão aprofundando as pesquisas para posterior exploração dos recursos.

Baseadas nos mapas geológicos, as empresas estão investindo em pesquisas que vão permitir a exploração das jazidas. Em Paulistana, o ferro é uma coisa efetiva. Pelos dados da CPRM, o município de Fronteiras exibe potencial para cobre e ferro e possui rochas graníticas com calcário e argilas. Em Avelino Lopes, há potencial para ferro e manganês, além de brita, argila e areia. Já em São Raimundo Nonato, as ocorrências principais são de ferro, granitos e talco. Na localidade Peixe, que abrange os municípios de Anísio de Abreu, Caracol e Jurema, há grande potencial para a ocorrência de ferro, níquel, para carbonatitos e fosfato, além de granitos, vermiculita e talco. Enquanto isso, na localidade Barragem, que abrange os municípios de Coronel José Dias e João Gosta, os geólogos da CPRM identificaram potencial mineral para argilas - cerâmica vermelha - e granitos, entre outros. Em outra região mapeada, a de Riacho das Queimadas, foi identificado grande potencial para minerais metálicos, principalmente de níquel, ferro, minério de ligação e, secundariamente, zinco, além de minerais industriais e rochas ornamentais.


Fonte: CanalRural

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ouro deve seguir como ótima opção de investimento em 2011

Depois de fechar 2010 na posição de melhor investimento do ano, o ouro promete seguir como uma ótima opção para os investidores ao longo de 2011. De acordo com Mauri Cavalcante, operador de mercado da Ourominas, para o médio (2 anos) e longo (4 anos) prazo, o ouro continua a ser um ótimo investimento. "Com registro de que pode alcançar um excelente resultado ainda em 2011”, completa.

Segundo Cavalcante, nos últimos anos, a commodity tem sido um dos melhores investimentos, pois, pela falta de ouro no mercado, o retorno tem sido acima de qualquer outra aplicação do mercado. “Pelas previsões de vários analistas, em 2011, o grama deve atingir a cotação de mais ou menos R$ 100, ficando com alta de 25% até o final do ano, o que significa que será um ótimo período para quem investir em ouro”, afirma.

Como investir:
Existem duas formas de comprar ouro: na BM&F ou no mercado de balcão. Na bolsa, o investidor precisa ter uma conta em uma corretora de valores e os contratos são negociados em lotes-padrão de 250 gramas de ouro, ou seja, só é possível adquirir lotes inteiros – um lote (250 gramas), dois lotes (500 gramas), três (750 gramas) e assim por diante. Por adequar-se ao bolso do investidor, o ouro como investimento é indicado a qualquer perfil de risco, desde o mais conservador ao mais agressivo, sempre pensando no médio e longo prazo. “Sempre indicamos para os investidores que queiram investir acima de R$ 20 mil e para aqueles que querem presentear com brilho alguém que ama”, completa Cavalcante.

Vantagens e desvantagens:
Por ser considerado uma reserva de valor e por ser aceito em todo mundo, o ouro é visto como um investimento seguro em épocas turbulentas. Além disso, como já disse o especialista da Ourominas, a escassez do metal, por conta dos problemas que a extração causa ao meio ambiente, faz com que o preço da commodity suba, pois a oferta é menor do que a procura. Essa escassez, no entanto, pode ser vista também como uma desvantagem, pois o preço pode ser manipulável. Independentemente de vantagens e desvantagens, é necessário que a pessoa conheça e entenda o mercado antes de aplicar.

Para Cavalcante, apesar de o ouro já ser visto como investimento, a falta de conhecimento ainda limita o crescimento deste mercado. “Comprar ouro é uma das coisas mais simples que existem, mas a maioria não sabe disso”, revela. “É tão simples como comprar um carro”, finaliza.

Por: Patricia Alves - InfoMoney