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terça-feira, 9 de abril de 2013

A profissão de oceanógrafo

A oceanografia está enquadrada entre as Ciências Exatas e da Terra, consistindo basicamente na investigação das características bióticas e abióticas de mares, rios, lagos e oceanos, assim como os processos que afetam estes ambientes.

A formação técnico-científica em oceanografia fornece os conceitos necessários para pesquisar os seres animais e vegetais que compõe a biodiversidade marinha, os fenômenos climáticos que interferem nestes ambientes e a composição do solo e das águas.

Nos últimos 30 anos, esta área sofreu uma expansão, graças a aquisição de navios oceanográficos, satélites artificiais, bóias automáticas, e um enorme avanço na computação e em técnicas de análise. Confira abaixo como iniciar os estudos nesta área e maiores detalhes sobre o mercado de trabalho para oceanógrafos.

Como está o mercado de trabalho?

A profissão foi regulamentada em 2008, fator que ampliou seu reconhecimento social e as ofertas de emprego no setor. Outro detalhe que impulsionou esse mercado de trabalho foi a mudança nos paradigmas sociais, que levaram empresas a se preocuparem com o crescimento sustentável.

Com isso, as melhores oportunidades estão nas consultorias ambientais que prestam serviços a empresas privadas, como a petrolífera Shell, ou relacionadas às áreas de mineração, pesca e meteorologia. Projetos ligados a organizações não governamentais (ONGs) e concursos públicos também oferecem boas oportunidades.

Em relação aos salários, a Associação Brasileira de Oceanografia estima que a média mensal destes profissionais varia entre R$ 2.500,00 e R$ 3.000,00. Apesar disto, este valor pode chegar até R$ 10.000,00 para cargos de gerência.

Entre as principais funções do oceanógrafo estão o monitoramento e gerenciamento de projetos para conservação de áreas costeiras e recursos marinhos renováveis e não-renováveis, o exercício da aqüicultura, supervisionando o cultivo de organismos aquáticos em cativeiro, a atuação em parques marinhos e a elaboração de estudos de impacto ambiental.

Cursos

Os dois primeiros cursos de graduação do Brasil foram criados na década de 1970, sendo o primeiro em 1971, pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG), e o segundo em 1977, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Atualmente existem treze cursos de oceanografia no Brasil, como apontou a Associação Brasileira de Oceanografia. Todos têm a duração de cinco anos e permitem a pesquisa aplicada em áreas de biologia, física, geologia ou química. Confira as diferenças entre cada uma delas:

Biológica: estuda a biodiversidade e os ecossistemas marinhos;

Física: analisa as correntes, marés e fenômenos climáticos;

Geológica: pesquisa a composição do solo marinho e dos fenômenos geofísicos

Química: tem o foco na composição das águas e a forma de recuperar ambientes aquáticos degradados ou em processos de degradação.

Em relação à grade de aulas, o Guia do Estudante pontuou que muitos cursos reservam parte da carga horária para aulas práticas e outra para matérias teóricas como cálculo, estatística, química, geologia, biologia, ecologia aquática, sistema oceano, física, bioquímica, geofísica, aqüicultura, biologia pesqueira, sistemas e processos costeiros e poluição marinha. Confira abaixo algumas das melhores universidades para cursar oceanografia, segundo o Guia do Estudante, e entre de vez nesta área:

Fonte: Comunitexto

Campo magnético terrestre e suas anomalias

O campo magnético da Terra funciona como uma proteção da radiação espacial, interagindo com as mesmas e desviando-as de sua trajetória inicial. Por isso, pode-se dizer que a Terra se comporta como um ímã gigante.

De acordo com o livro Geofísica de Exploração, nas vizinhanças de uma barra magnética desenvolve-se um fluxo magnético que flui de uma extremidade a outra, sendo estas extremidades conhecidas também como pólos. Na Terra, o pólo do magneto que tende a apontar na direção do pólo norte é chamado de norte magnético ou pólo positivo. Este pólo é balanceado por um sul magnético, ou pólo negativo de força idêntica, que fica na extremidade oposta do magneto. Confira na imagem abaixo:

Este fluxo magnético observado acima descreve a estrutura do campo magnético. A agulha da bússola aponta ao longo de uma linha de campo. Quanto mais próximas as linhas de campo, maior será a intensidade do mesmo e quanto mais afastado, mais fracos os campos magnéticos.

A força destes campos pode ser definida por constantes correspondentes a permeabilidade magnética do vácuo e a permeabilidade magnética relativa do meio que separa os pólos. Com isso, as forças podem ser atrativas se os pólos forem de sinais diferentes, ou repulsivas se forem do mesmo sinal.

Embora ainda não exista uma hipótese concreta para a origem do campo magnético terrestre, a teoria mais aceita diz que o campo magnético terrestre se origina das intensas correntes elétricas que circulam seu interior e não da existência de grande quantidade de ferro magnetizado também em seu interior.

Porque o campo magnético é importante para a geofísica?

Os geofísicos estudam o comportamento do campo geomagnético da terra, que consiste em um conjunto de fenômenos que resultam das propriedades magnéticas das rochas. Estas pesquisas são necessárias tanto para a redução de dados magnéticos para um datum apropriado quanto para a interpretação das anomalias resultantes dos processos. Além disso, o campo geomagnético é geometricamente mais complexo que o campo gravitacional da Terra, exibindo variações irregulares que precisam ser melhor compreendidas.

Anomalia Magnética do Atlântico Sul

O fenômeno, que acontece na região Sul do oceano Atlântico, passou a ser visível a partir da década de 1940 com o início da elaboração de mapas magnéticos. Apesar disto, as causas desta anomalia permaneceram desconhecidas até 2006, quando um estudo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP mostrou que um fluxo reverso no núcleo da Terra é o responsável pelo fenômeno.

A pesquisa foi elaborada pelo geofísico Gelvam Hartmann que detectou pontos na região de encontro do manto e do núcleo terrestre, do fluxo reverso que se reflete na área da anomalia. De acordo com a pesquisa divulgada pela FAPESP, essas áreas de campo magnético de intensidade muito baixa comportam-se como janelas, falhas na teia magnética que protege a Terra do fluxo de partículas do Sol e do universo. Por isso, nessas regiões os astronautas ficam mais expostos à radiação, e há maior chance de ocorrer interferências nas ondas de rádio e problemas na transmissão de energia elétrica.

Apesar da descoberta, ainda não se sabe por que este fenômeno acontece somente no Atlântico Sul. Atualmente, o Brasil está completamente dentro da área de abrangência da Anomalia, e o seu centro encontra-se no Paraguai, mas, de acordo com Hartmann, há 400 anos ela se localizava no Sul do continente africano e apresentava intensidades maiores.

 

VOÇÊ SABIA…

… Que a NASA divulgou a descoberta de portais no campo magnético terrestre?

Segundo o portal da agência americana, Jack Scudder, cientista da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, conseguiu identificar a presença destas passagens no campo magnético terrestre por meio da análise de dados coletados pelas espaçonaves Themis e Polar da NASA e sondas espaciais da agência espacial européia. O cientista observou cinco combinações simples entre campo magnético e executou a medição de partículas que indicam a presença de portais, que de acordo com Scudder, são pontos nos quais o campo magnético terrestre se conecta ao do Sol, criando uma passagem ininterrupta entre o nosso planeta e a atmosfera solar, que se encontra a 150 milhões de quilômetros.

Ainda de acordo com as observações, estes portais possuem diferentes tamanhos e se abrem e fecham diversas vezes por dia. As passagens permitem a entrada de partículas capazes de aquecer as camadas mais externas da atmosfera do planeta, podendo desencadear tempestades geomagnéticas e dar origem às auroras boreais.

A agência espacial norte-americana pretende lançar uma missão em 2014 para estudar as passagens. Confira um vídeo divulgado pela agência e saiba mais sobre o fenômeno.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Xj8vaLhR0s0

Fonte: Comunitexto

segunda-feira, 8 de abril de 2013

CURSO BÁSICO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS UTILIZANDO O ARCGIS 10

PERÍODO: EM BREVE PROGRAMAÇÃO PARA ABRIL/13!!!

HORÁRIO: das 19h às 22h (2ª a 4ª)

CARGA HORÁRIA: 15 horas

PÚBLICO ALVO: Profissionais e estudantes que necessitam de um conhecimento básico em sistemas de informações geográficas, para inicio de projetos.

OBJETIVO: Capacitar profissionais e estudantes em sistemas de informações geográficas e utilização do ArcGIS.

PRÉ-REQUISITOS: Curso de Windows ou conhecimento equivalente.

INSTRUTOR: José Saraiva Plácido Júnior- Msc. em Geodinâmica. Há 12 anos, aplicando Sig nas aéreas da geociência, banco de dados espaciais, prospecção mineral, lavras de minas, processamento digital de imagens, geologia e geofísica marinha.

LOCAL: CREA – Av. Senador Salgado Filho, 1840 – Lagoa Nova - Natal/RN

INVESTIMENTO: R$ 200,00

FORMA DE PAGAMENTO: Parcela única através de Boleto Bancário

INSCRIÇÕES: https://www.boletomail.com.br/bstore.php?username=sintecrnbb

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Noções básicas de cartografia;

Georrefenciamento de imagens;

Vetorização de feições;

Criação de projetos no ArcGis;

Criação de shape files, edição de shape files, classificação de shape files e seus atributos;

Criação de mapas;

Publicação de shape files no Google Earth.

INFORMAÇÕES:

ProAP - CREA/RN
(84) 4006-7217 (Nathalia)
E-mail: proap@crea-rn.org.br

SINTEC/RN
(84) 3222-4383 (Helainy) - das 9h às 15h / (84) 9902-9955 (Gilvan)
Horário de Atendimento: 9h às 15h
E-mail: sintecrn@terra.com.br

Vagas no setor de geoinformação

 

Cargos:
1) Especialista em Geoprocessamento e Projetos: é necessário ter ensino superior completo em Agronomia, Geografia, Cartografia ou Agrimensura; conhecimentos dos softwares ArcGIS (essencial), Global Mapper, Google Earth, gerenciamento de banco de dados (SGBD), Spring OU Envi; pacote Office e domínio em Excel. Necessário ter experiência com ArcGIS, gerenciamento de dados, sensoriamento remoto e geoprocessamento.

2) Analista de Geoprocessamento: resquisitos superior completo em Geografia, Engenharia Cartográfica ou Agronomia; vivência nas áreas geoprocessamento e sensoriamento remoto; conhecimentos de análise ambiental; habilidades em estatística. São necessários ainda conhecimentos em pacote Office avançado, principalmente Excel; GPS; e nos softwares ArcGIS (essencial), Envi, Erdas e Global Maper.

3) Supervisor Técnico: Este cargo exige experiência com softwares de gerenciamento de dados e geoprocessamento (principalmente ArcGIS); superior completo em Geografia, Agronomia, Engenharia Cartográfica ou Engenharia Ambiental e conhecimento avançado em pacote Office.

Empresa: AgroTools Gestão e Monitoramento GeoEspacial de Riscos
Local: São José dos Campos (3 primeiros cargos)

Contato: Para participar do processo seletivo, os interessados devem acessar este link, com as oportunidades da AgrooTools.

 

Cargo: Especialista em Geoprocessamento. Esta seleção visa a contratação de pessoa física para o cargo de especialista em geoprocessamento para operacionalizar o observatório municipal. O período da consultoria vai de maio a outubro de 2013.
Empresa: Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
Local: São Félix do Xingu (PA)
Contato: Mais informações estão disponíveis na página da
vaga para Especialista em Geoprocessamento da FAO.