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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Esri disponibiliza visualização 3D no ArcGIS Online

A Esri anunciou a disponibilidade do visualizador Web CityEngine para ArcGIS Online, permitindo que qualquer pessoa com um navegador habilitado para WebGL navegue e explore as cidades em ambientes em 3D criados no CityEngine 2012.

O CityEngine foi incorporado pela Esri quando a companhia adquiriu a Procedural. O software permite a criação relativamente rápida de modelos de cidades em 3D, pode ser usado para várias aplicações, desde jogos e filmes a propostas de desenvolvimento e visualização. Até agora, porém, os modelos ficavam restritos aos computadores, sendo difícil seu compartilhamento.

Com o visualizador Web, qualquer pessoa que possua um navegador de internet com a função WebGL habilitada, pode navegar não apenas por modelos tridimensionais, mas também pode procurar por objetos rotulados, ligar ou desligar as camadas criadas pelo modelador de maneira que só visualize o que lhe interessa, e até mesmo ajustar a iluminação de modo a refletir a posição do sol em uma determinada hora do dia. É uma ferramenta que pode ser utilizada para muitas aplicações e por vários profissionais, tais como arquitetos, urbanistas, desenvolvedores de jogos e outros.

Os interessados em visualizar modelos 3D no ArcGIS Online, deve ter um navegador web que suporte WebGL .

Fonte: Mundogeo

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IBGE lança novos mapas digitais de estados brasileiros

Pesquisador filma vulcão a 27m

Geoff Mackley, conhecido vulcanólogo neozelandês, divulgou um vídeo em que aparece a 27 metros de distância de um vulcão em atividade na ilha de Malakula, em Vanuatu.

O pesquisador desceu aproximadamente 400 metros por uma tirolesa junto com o colega Bradley Ambrose, fator que tornou ambos as pessoas a chegarem mais próximas deste vulcão.

Para chegar ao vulcão e registrar as cenas impressionantes, Geoff e sua equipe passaram 35 dias suportando as altas temperaturas e enfrentando dificuldades para respirar.

Segundo o pesquisador, na distância em que ele ficou só é possível aguentar o calor por 6 segundos. Com equipamentos para respirar e um traje especial para se aproximar do fogo, ele conseguiu aguentar durante cerca de 40 minutos.

Confira as filmagens espetaculares registradas por Geoff:

 

Pesquisador filma vulcão a 27m

Fonte: Superinteressante

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Novo mapa geológico do mundo

Pesquisadores britânicos recolheram informações de 117 países para unir imagens de alta definição com detalhes geológicos

Há cinco anos, pesquisadores britânicos mobilizaram centros de estudos de diversas partes do planeta para formar o OneGeology, um mapa geológico do mundo. Segundo Ian Jackson, coordenador do projeto, foi preciso superar barreiras financeiras, tecnológicas e políticas de cada país para tornar disponível na internet dados padronizados de 138 organizações de 117 nações.

A Rússia, por exemplo, tornou públicas suas informações geológicas há apenas um mês e meio. "Alguns países têm restrições em divulgar os dados, mas há exemplos como o Canadá, que tem muitos recursos e quer atrair o maior número de mineradoras para o país. E o melhor jeito de fazer isso é fornecer as melhores informações possíveis", diz Jackson, que apresentou o OneGeology no encerramento do 46º Congresso Brasileiro de Geologia, em Santos no início do mês.

No site do projeto (http://www.onegeology.org/), é possível obter imagens em alta resolução que detalham a geologia de diversas partes do mundo. O objetivo, segundo os idealizadores, é obter informações de todos os cerca de 200 centros de pesquisa geológica do planeta.

Países tradicionalmente mais fechados, como os asiáticos China e Coreia do Norte, ainda mantêm sigilo. Outros, por causa da falta de centros de pesquisa, têm recebido ajuda externa. "O Suriname, por exemplo, recebeu apoio tecnológico da Holanda para compilar e digitalizar os dados", explica Jackson. "Os dados serão tão exatos quanto exatas forem as informações oferecidas por cada país. Principalmente na África, ainda há regiões com pouquíssima qualidade."

Os dados mais detalhados vêm da Grã-Bretanha - escocês, Jackson faz parte do British Geological Survey. "Quando o projeto começou, não havia tecnologia para produzir imagens de alta resolução. Agora, é possível obtê-las mesmo em grandes áreas como a China. Mas depende da disposição de mandar essas informações", diz ele.

Valorização

No País, os dados são fornecidos pelo Serviço Geológico do Brasil, com proporção de 1 para 1 milhão, considerada de qualidade regular pelos coordenadores do projeto. "Cerca de 3% do PIB brasileiro é destinado à pesquisa mineral. Na Austrália, o porcentual é de 19%", diz Fábio Machado, presidente do congresso e professor da Unifesp. "Esses dados podem ajudar a evitar deslizamentos de terras como os ocorridos no Rio, por exemplo."

Ele afirma que os investimentos em pré-sal têm valorizado a profissão no País. "O Brasil possui cerca de 8 mil geólogos e deve precisar de mais 10 mil para suprir a demanda", diz Machado. "Os salários iniciais hoje podem girar em torno de R$ 8,5 mil."

Fonte: Estadão