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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como se formam os diamantes-Um breve resumo

Diamante é uma palavra derivada do grego adamas, que significa indestrutível e o diamante é, na verdade, a substância natural mais dura conhecida pelo homem e, segundo estudos, os primeiros diamantes se  formaram há aproximadamente 2,5 bilhões de anos.

É formado por um único elemento químico, o carbono, e ao contrário da crença popular de que o diamante vem do carvão, ele raramente tem algum papel na formação dos diamantes. Na verdade, na história da Terra, os diamantes surgiram antes do carvão.

Os diamantes encontrados próximo à crosta terrestre são formados através de quatro processos diferentes: 1-Erupções vulcânicas; 2-Depressão tectônica; 3-Impacto de asteróides e 4-Queda de meteoritos. ilustração acima.

1. Erupções vulcânicas

Formados no manto terrestre, ascenderam à superfície por meio de erupções vulcânicas. São formados sob enorme pressão e temperatura (por volta de 1050 C°),  a aproximadamente 160 km da superfície.

Aqueles formados no manto são estocados em uma zona de estabilidade de diamantes. Erupções vulcânicas muito profundas levam os diamantes à superfície da Terra. Esse tipo de evento é muito raro, sendo que nenhuma erupção desse tipo foi observada desde que a ciência se tornou capaz de detectá-las. À medida que a mistura de magma, minerais e fragmentos de rocha se aproximam da superfície, uma estrutura de cano começa a se formar. Essa estrutura se chama Kimberlito. Elas são a fonte que os grandes mineradores de diamante procuram.

2. Formação em Depressão Tectônica

A depressão tectônica ou zona de subducção é uma área onde uma placa tectônica é forçada para baixo de outra. As placas ficam sujeitas à temperatura e pressão muito elevadas. Diamantes já foram encontrados em placas que já estiveram por baixo de outra e, posteriormente, voltaram à superfície; porém, a quantidade encontrada é muito pequena e pouco conveniente para exploração comercial.

3. Formação em Zonas de Impacto de asteróides

A Terra já foi – e ainda será – atingida repetidas vezes por grandes asteroides. Esse tipo de evento cria temperatura e pressão altíssimas: condições ideais para formação de diamantes. De fato, pequenos diamantes já foram encontrados próximos a zonas de impacto. No entanto, a quantidade ofertada por esse tipo de fonte é praticamente desprezível.

4.    Formação no Espaço

Diamantes também estão perdidos por aí no espaço, e o universo é, sem dúvida, um fornecedor dos mais diversos tipos de materiais e elementos químicos. Existem enormes estrelas de diamantes, chamadas diamantes cósmicos, como a estrela Lucy, em referência à musica dos Beatles “Lucy in the sky with diamonds”. Tecnicamente, esse diamante fica no interior de uma anã branca, que é o corpo que sobra de uma estrela após ela queimar toda sua energia e morrer. Descoberto em 2004, o Lucy, também conhecido como BPM 37093, fica a 50 anos luz da Terra.

CURIOSIDADE

Em 1905, na África, um diamante bruto foi encontrado por Frederick Wells, a nove metros de profundidade, na parede de uma mina, pesando 3.106,75 cts . Ele é considerado o maior diamante bruto já encontrado e foi batizado de Cullinan, em homenagem ao dono da mina onde foi achado, Thomas Cullinan.

O Cullinan foi dividido em três grandes partes. Os três pedaços deram origem a nove gemas (Cullinan I ao Cullinan IX), e a noventa e seis pequenos brilhantes. Os diamantes foram lapidados e polidos.

Nove partes resultantes da clivagem do Cullinan.

Das nove gemas principais, que resultaram da clivagem do diamante Cullinan, as duas maiores pedras foram nomeadas de Great Star of Africa (Cullinan I) e Lesser Star of Africa (Cullinan II). As duas pedras fazem parte das joias da Coroa Real Britânica

Cullinan I no cetro The Sorvereing’s Sceptre. Cullinan II na famosa coroa Imperial State Crown.

Fonte: Comunitexto

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